As vendas de títulos públicos pelo Tesouro Direto a pessoas físicas registraram um aumento significativo em março, totalizando R$ 3,53 bilhões. Esse valor representa um aumento de 16,1% em relação a janeiro, porém, uma queda de 48,4% em comparação a março do ano passado, quando as vendas atingiram um recorde histórico.
Preferências de Investimento
Os títulos mais procurados pelos investidores em março foram os corrigidos pela Taxa Selic, representando 61,5% das vendas. Em seguida, os títulos vinculados à inflação (IPCA) corresponderam a 25,4% do total, enquanto os prefixados foram 8,6%.
Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+ respondeu por 3,4% das vendas. Já o Tesouro Educa+, criado para financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,1% das vendas.
Perfil dos Investidores
Em relação ao número de investidores, 292,4 mil participantes se cadastraram no programa no mês passado, elevando o número total de investidores para 28.003.946. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 15,1%.
A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores é evidente, com 82,4% das vendas sendo de até R$ 5 mil. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,8% do total. O valor médio por operação atingiu R$ 6.417,17.
Perspectivas Futuras
O Tesouro Direto continua sendo uma opção atraente para investidores, especialmente devido ao atual patamar da Taxa Selic. Mesmo com as recentes quedas nos juros básicos, as taxas continuam atrativas, influenciando a preferência por títulos corrigidos pela Selic.
Com um estoque total de R$ 133,27 bilhões no fim de março, o Tesouro Direto demonstra sua relevância como alternativa de investimento para pessoas físicas, com aumento de 14,76% em relação a março do ano passado.
Para mais informações, o balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.
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