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Veja alguns fatores que estão fazendo o Bitcoin e outra criptos cairem em queda livre - mas não desanime!
Quem diria heim... a queridinha dos criptos, o Bitcoin (BTC), tá passando por uma turbulência daquelas.
Depois de bater uma nova marca histórica em março, quase chegando aos US$ 74 mil, o valor da moedinha digital despencou mais de 20%.
Mas calma, que o sofrimento ainda não acabou, pelo menos é o que dizem os experts.
Apesar da galera tá empolgada com 2024 e 2025, os ventos não estão soprando a favor no curto prazo.
Os indicadores econômicos gerais e os gráficos de preço da criptomoeda apontam que tem mais queda pela frente nas próximas semanas.
Então vamo lá, segurem seus coolers digitais que vou mostrar 4 fatores que explicam essa ressaca dos preços do Bitcoin - mas também um motivo pra não perder as esperanças de longo prazo.
Curtoprazista
Gráficos não estão bons
"Com o Bitcoin rompendo a barreira dos US$ 60 mil nessa semana, as portas se abriram pra ele cair na faixa entre US$ 50-52 mil", avisou Geoffrey Kendrick, o cara que manda na área de criptos do Standard Chartered Bank, pro The Block.
Na manhã desta quinta (2), o BTC tava sendo negociado a US$ 58.484, segundo o CoinGecko.
Na terça (30), o analista Fernando Pereira, da Bitget (corretora de criptos), já tinha sinalizado que os gráficos de preço da moedinha digital não estavam nada bons, indicando despencos feios.
"Quando 75% do mercado tá com contratos futuros de compra abertos, é um sinal muito forte de que todos esses contratos vão virar liquidez, derrubando o preço pra buscar alvos mais baixos", falou, citando "US$ 54.800 num primeiro momento e US$ 52.000 num segundo".
Resgates bombando nos ETFs
Um dos principais fatores puxando a cotação da cripto pra baixo no curto prazo são os saques massivos que estão rolando nos ETFs (fundos negociados em bolsa) de Bitcoin à vista dos Estados Unidos, segundo os analistas.
Na quarta (1), os investidores sacaram a bolada de US$ 564 milhões dos 11 fundos desse tipo no país, o maior volume desde que foram lançados em janeiro. O total investido nesses ETFs acumula US$ 11,2 bilhões.
"Mais da metade das posições à vista nesses fundos estão underwater (valendo menos que o valor nominal) e, por isso, o risco de liquidação de algumas também tem que ser considerado", comentou Kendrick, do Standard Chartered.
Sobre esses resgates bombando, Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da gigante BlackRock, disse que isso mostra que o público dos ETFs de Bitcoin nos EUA está mudando.
Segundo o especialista, grandes investidores como fundos patrimoniais, soberanos e de pensão devem começar a negociar esses produtos em breve.
"Muitas dessas empresas interessadas estão fazendo muita pesquisa e tendo conversas, e estamos aí pra educar e explicar as paradas", explicou.
Juros imprevisíveis
Outro fator deixando os criptos de cabelo em pé no curto prazo é a política monetária restritiva que tá rolando nos Estados Unidos. Nessa semana, Jerome Powell, o cabeça do Federal Reserve (Fed), afirmou que os juros vão continuar nas alturas pelo tempo que for preciso. Pela ferramenta CME FedWatch, metade do mercado aposta que o Fed só vai começar a baixar as taxas em setembro.
A gestora Grayscale escreveu em relatório que as avaliações sobre o desempenho do setor cripto esfriaram "à medida que as perspectivas macro pioraram. Principalmente o forte crescimento e a inflação alta nos EUA reduziram as chances de o Fed cortar os juros esse ano".
Faltam gatilhos positivos
Depois do lançamento dos ETFs de Bitcoin americanos e do "halving", os investidores têm que ficar espertos com o mercado cripto por falta de catalisadores bons no curto prazo e pela queda no interesse dos investidores menores, avisou o JPMorgan nesta quinta.
"Estamos adotando uma postura cautelosa nos mercados de criptos no curto prazo", escreveram analistas do banco, citando as vendas e realizações de lucros "significativas" no setor, especialmente nos ETFs.
Visão Longoprazista
Apesar do clima tenso atual, as perspectivas de longo prazo continuam animando a cripto-galera. O Standard Chartered Bank mantém a aposta que o Bitcoin pode estourar a marca de US$ 150 mil até o final deste ano e chegar aos US$ 250 mil em 2025.
Já a Grayscale disse que, mesmo com os juros altos nos EUA sacudindo o setor agora, a economia do país tá no caminho certo pra um "pouso suave" e as taxas vão cair em algum momento, o que pode fazer o "preço do Bitcoin e o valor total do mercado cripto dispararem de novo ao longo do ano".
Esperem.... ouvi dizer que os guerreiros satochis estão se preparando e logo voltam a cena... (eu espero).
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